quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O Papel do Coordenador Pedagógico Dentro da Escola

Dentro das inúmeras mudanças que ocorrem na sociedade atual, de ordem econômica, política,social, ideológica, a escola, como instituição de ensino e de práticas pedagógicas, enfrenta muitos desafios que comprometem a sua ação frente às exigências que surgem.Assim, os profissionais, que nela trabalham, precisam estar conscientes de que os alunos devem ter uma formação cada vez mais ampla, promovendo o desenvolvimento das capacidades desses sujeitos.
Para tanto, torna-se necessária a presença de um coordenador pedagógico consciente de seu papel, da importância de sua formação continuada e da equipe docente, além de manter a parceria entre pais, alunos, professores e direção.
De acordo com o Regimento Escolar, Artigo nº. 129/2006-Resolução CEE/TO, "a função de coordenação pedagógica é o suporte que gerencia, coordena e supervisiona todas as atividades relacionadas com o processo de ensino e aprendizagem, visando sempre à permanência do aluno com sucesso."
Já segundo Clementi (apud Almeida), cabe ao coordenador "acompanhar o projeto pedagógico, formar professores, partilhar suas  ações, também é importante que compreenda as reais relações dessa posição."
Partindo desse pressuposto, podem-se identificar as funções formadora, articuladora e transformadora do papel desse profissional no ambiente escolar.
Considerando a função formadora, o coordenador precisa programar as ações que viabilizem a formação do grupo do grupo para qualificação continuada desses sujeitos.Consequentemente, conduzindo mudanças dentro da sala de aula e na dinâmica da escola, produzindo impacto bastante produtivo e atingindo as necessidades presentes.
O coordenador pedagógico é peça fundamental no espaço escolar, pois busca integrar os envolvidos no processo ensino-aprendizagem mantendo as relações interpessoais de maneira saudável, valorizando a formação do professor e a sua, desenvolvendo habilidades para lidar com as diferenças com o objetivo de ajudar efetivamente na construção de uma educação de qualidade.

Texto: Suelen Silva Lima

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Gilberto Freyre


“O saber deve ser como um rio, cujas águas doces, grossas, copiosas, transbordem do indivíduo, e se espraiem, estacando a sede dos outros".       
                                                                                                                                                            Discurso de formatura no ensino médio, Gilberto Freyre aos 17 anos.


GILBERTO DE MELLO FREYRE nasceu no Recife em 15 de março de 1900. Na capital pernambucana fez o curso primário e secundário, além de estudar francês, desenho e latim. Nos Estados Unidos tornou-se bacharel em Artes Liberais pela Universidade de Baylor e obteve grau de mestre pela Universidade de Columbia.
Realizou uma vasta obra de interpretação da cultura brasileira, muito especialmente no entendimento das relações sociais nas regiões agrárias do Brasil, nas quais o patriarcalismo rural e o paternalismo senhorial são faces determinantes da realidade.
Além do estudo da própria identidade do Brasil e do brasileiro, o conjunto de sua obra, na sua vastidão e diversidade, retrata a terra, a vida, as coisas, os animais, os fatos do cotidiano, a casa, a moda. São dele, pioneiramente, os mais sérios e aprofundados estudos sobre o Nordeste e o Trópico, interessando-lhe, sobretudo, o homem situado nesses espaços geográficos, considerando todas as circunstâncias dessa localização e avaliando as conseqüências daí decorrentes.
Embora a sua obra seja numerosíssima, é indispensável fazer referência a livros como Casa Grande & Senzala, Sobrados e Mucambos, Ordem e Progresso, Nordeste, Sociologia, Novo mundo nos trópicos, Aventura e Rotina, Além do apenas moderno, Tempo morto e outros tempos, Açúcar, entre outros.
Foi o escritor brasileiro que recebeu as maiores distinções, o maior reconhecimento de universidades e instituições brasileiras e estrangeiras. Recebeu o título de Doutor honoris causa pelas Universidades de Columbia, Baylor, Oxford, Sorbonne, Munique, Salamanca, e homenagens dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra, de Portugal, da Espanha, entre outras. Foi distingüido com o título de “Sir” Cavaleiro do Império Britânico, pela Rainha Elizabeth II da Inglaterra; recebeu o Prêmio Internacional La Madoninna e o Prêmio Aspen pelo que há de original, excepcional e de valor permanente em sua obra. Foi eleito, por aclamação, Membro da Academia Pernambucana de Letras, ocupando a cadeira n° 23.